Cirurgia consiste na remoção do cisto que se forma no ouvido médio.
Repouso relativo, evitar molhar o ouvido e atividades físicas são alguns dos cuidados do pós-operatório da mastoidectomia. Além disso, o acompanhamento com o Otologista por, pelo menos, um ano é fundamental para a completa recuperação.
Colesteatoma é uma doença inflamatoria crônica que se comporta como um tumor, mesmo não sendo verdadeiramente. Trata-se do crescimento de uma pele (cisto) para dentro da orelha média e mastoide (base do osso temporal situado atrás da orelha) e é a forma mais agressiva da otite média.
Esse crescimento anômalo provoca destruição dos ossículos da audição, e em casos mais avançados, pode ocasionar labirintite, paralisia facial e até meningite. A doença não costuma causar dor, muitas vezes passando despercebida. Em geral, o primeiro sintoma é a presença de uma secreção fétida e, com o agravamento, perda auditiva.
Timpanomastoidectomia: o tratamento cirúrgico do colesteatoma
Após avaliação clínica e se estabelecendo o diagnóstico, o único tratamento curativo é a cirurgia. A timpanomastoidectomia consiste na exploração da cavidade timpânica e da mastoide com a remoção do colesteatoma.
Os dez primeiros dias após a cirurgia são cruciais, sendo necessário repouso relativo e cuidados específicos como:
Evitar atividades físicas, carregar peso e fazer esforço;
Proteger o ouvido da água;
Seguir todas as orientações do Otologista;
Comparecer à consulta de retorno.
Pode ser indicada internação de 1 dia, ainda que a recuperação não costume apresentar complicações. Além disso, vale ressaltar que, a depender do caso, o paciente pode precisar de acompanhamento do Otorrino por pelo menos um ano, podendo se estender por um prazo maior.