O teste da orelhinha ajuda no rápido diagnóstico, fundamental para as definições sobre o melhor tratamento, que deve iniciar imediatamente.
Você tinha ideia de que 1 a cada mil bebês que nascem no mundo, tem surdez congênita?
Tanto as causas quanto os graus do problema são variados. A boa notícia é que há opções de tratamento e formas de prevenir. Além disso, o teste da orelhinha, exame obrigatório que deve ser realizado ao nascer, ajuda a detectar quaisquer anormalidades auditivas no bebê.
Existem diferentes causas para a surdez. Uma delas é a congênita, quando o bebê é afetado ainda na gestação ou logo após o nascimento. Este post visa esclarecer o assunto e enriquecer papais e mamães com informações confiáveis sobre a saúde da audição de seus filhos. Boa leitura!
Algumas causas da surdez congênita e suas formas de prevenção
- genética;
- doenças contraídas pela mãe durante a gravidez, como rubéola, toxoplasmose, sarampo, sífilis, diabetes etc.;
- má formação fetal;
- uso de ototóxicos (medicamentos que podem afetar a audição do bebê). Dentre eles, destacam-se alguns antibióticos e anti-inflamatórios;
- problemas no parto;
- infecções hospitalares adquiridas depois do nascimento.
Quando tem origem genética, cerca de 60% dos casos, a surdez congênita não tem como ser prevenida. Entretanto, para os demais fatores de risco, o pré-natal é a melhor maneira de evitar que o bebê adquira esse tipo de surdez.
Não consumir medicamentos sem orientação médica, evitar o consumo de alimentos e bebidas sob risco de infecção por toxoplasmose e prevenir a rubéola e sarampo são alguns dos cuidados a serem adotados pela gestante no combate à surdez congênita. Além disso, o uso de preservativos durante as relações sexuais previnem a sífilis e herpes, que podem afetar o bebê.
Outroponto que mereceatenção é local onde será realizado o parto. O ambiente precisa passar por procedimentos rigorosos de higienização e segurança para evitar possíveis complicações.
Quais os tratamentos para a surdez congênita?
O teste da orelhinha ajuda no rápido diagnóstico, fundamental para as definições sobre o melhor tratamento, que deve iniciar imediatamente, em parceria entre o pediatra, o otologista e fonoaudiólogo.
O aparelho auditivo pode resolver o problema, exercícios de estimulação sonora contribuem no processo, mas procedimentos cirúrgicos podem ser indicados, de acordo com o caso e avaliação médica.
Você sabia que o teste da orelhinha é obrigatório no Brasil desde 2010? Compartilhe sua experiência, deixando seu comentário aqui abaixo. Se desejar, compartilhe este post nas suas redes sociais, para ajudar outras pessoas na atenção e cuidados à surdez congênita.