Estudo visa guiar os médicos na conduta da doença.
A partir da revisão de literatura nacional e internacional, o grupo de Otologistas envolvidos na pesquisa concluiu que, na maioria dos casos, é possível obter regressão total ou parcial da paralisia.
O Dr. Maurício Noschang integrou um grupo de otologistas brasileiros que realizaram uma pesquisa sobre a avaliação e tratamento da paralisia facial. O trabalho se trata de um consenso que visa guiar os médicos na conduta da doença.
Organizado pela Sociedade Brasileira de Otologia e publicado no Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, o estudo revisou a literatura atual e propôs uma diretriz brasileira sobre a avaliação, o diagnóstico e o tratamento da paralisia facial. Esse consenso padroniza as condutas para obter os melhores desfechos dessa condição, que é tão prevalente e incapacitante do ponto de vista estético e funcional.
A principal causa da paralisia é a chamada paralisia de Bell, geralmente de causa viral. Outras possíveis etiologias são síndrome de Ramsay Hunt, trauma periférico, paralisia facial periférica recorrente, tumores do nervo facial. O tratamento geralmente é clínico e medicamentoso à base de corticosteroide, mas alguns casos pode ser tratado com descompressão cirúrgica do nervo facial, enxerto de nervo facial, cirurgia plásticas corretivas e fisioterapia. Os especialistas concluíram que, na maioria dos casos, é possível obter regressão total ou parcial da paralisia.
Por fim, o artigo ressalta que o tratamento deve considerar a causa da disfunção, avaliando cada paciente individualmente. Toque aqui para acessar a publicação.