Cirurgia para tratamento da otosclerose: Estapedectomia

Essa intervenção costuma apresentar resultados excelentes, melhorando a audição dos pacientes acometidos pela doença.
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A doença deixa o estribo fixo e a cirurgia consiste em substituir o estribo por uma prótese de teflon ou titânio.

Otosclerose: a doença hereditária que causa surdez em jovens

Muitos problemas que levam à surdez têm tratamento e a consequente recuperação da audição. Esse é o caso da otosclerose. Trata-se de uma doença hereditária, que pode acometer tanto homens quanto mulheres, sendo porém, mais frequente no sexo feminino.

Embora tenha causas genéticas e herança dominante, não significa que todas as pessoas que herdam o gene necessariamente desenvolverão a doença. Ela se manifesta pela redução da audição e zumbido. Tontura e vertigem são sintomas que podem surgir mais raramente. Relatos de surdez na família costumam acompanhar as queixas.

É possível em crianças, mas a idade em que enfermidade mais aparece é dos vinte aos trinta anos. Audiometria tonal e a impedanciometria são os exames solicitados para o diagnóstico.

Estapedectomia: a cirurgia da otosclerose

O tratamento pode ser dar através do uso de aparelhos auditivos, mas a cirurgia, nos casos em que está indicada, proporciona uma audição mais natural. Chamada de estapedectomia ou estapedotomia, a intervenção é realizada há décadas e apresenta alto índice de sucesso.

O procedimento é realizado em ambiente hospitalar, geralmente sob anestesia geral. Na ocasião, o estribo fixo é substituído por uma prótese de teflon ou titânio. Tal mudança visa reestabelecer a passagem das vibrações sonoras ao líquido dentro da cóclea.

O pós-operatório requer cuidados, sobretudo, em evitar exercícios físicos, viagens de avião, mergulhos e outras atividades que promovam a variação de pressão. É possível que os pacientes tenham vertigens nos primeiros dias, mas não devem apresentar sintomas mais graves, desde que sigam todas as orientações do cirurgião.