Cirurgia de Colesteatoma: o pré e pós-operatório

O paciente costuma ser liberado para casa no mesmo dia, não havendo a necessidade de internação hospitalar.

Cirurgia é a única forma de tratar a doença que costuma ser causada por quadros repetidos de infecções não tratadas corretamente.  

Vamos falar sobre a doença…

Colesteatoma é um tipo de tumor que acomete a orelha média, podendo causar perda auditiva. A doença também pode se manifestar com secreção no ouvido e, em casos mais avançados, ocasionar labirintite, paralisia facial e até meningite.

Na maior parte dos casos, o problema é proveniente de repetidas infecções não tratadas devidamente. Contudo, o Colesteatoma pode ser congênito, ou seja, adquirido ainda no nascimento e, em geral, tende a se manifestar somente na idade adulta.

Não é incomum que a doença seja inicialmente silenciosa, apresentando sintomas somente em uma fase mais avançada, quando o paciente começa a perceber uma secreção amarelada e fétida, chamada de otorreia. Esta, que costuma ocorrer de forma intermitente, também pode ser persistente.

A cirurgia é a principal forma de tratar a doença

Em estágio inicial, o médico pode prescrever apenas um tratamento com antibióticos e higiene no local. Porém, de acordo com a avaliação, é indicada posteriormente a remoção cirúrgica do Colesteatoma. Podendo, ainda, ser necessária uma reconstrução de partes do ouvido ora danificadas.

O procedimento é delicado e requer anestesia geral. Entretanto, o paciente costuma ser liberado para casa no mesmo dia, não havendo a necessidade de internação hospitalar. Ainda que seja possível a remoção completa do tumor, ele pode voltar a crescer, por isso é necessário o acompanhamento frequente com o Otologista, bem como seguir todas as suas orientações.

Como acontece em praticamente todas as doenças, o diagnóstico e tratamento precoces aumentam muito as chances de cura. Devido a esse fator, as visitas regulares ao otorrinolaringologista são fundamentais. Estar atento aos sinais e consultar o especialista no tratamento de doenças auditivas é uma das principais formas de cuidar dos seus ouvidos.

E aí, já visitou seu otorrino este ano?