O recurso está indicado para casos em que os aparelhos auditivos convencionais não são suficientes para corrigir o problema. No ato cirúrgico se implanta um equipamento dentro da cóclea, que é o ouvido interno. Contudo, após a cirurgia há muito trabalho a ser feito! Apenas após 1 mês do procedimento, quando está bem cicatrizado, é que se realiza a “ativação” do implante, isto é, a ligação e uso efetivo da unidade externa (equipamento que fica por fora do couro cabeludo). É nesse momento que o paciente começa a ouvir alguns sons.
A partir daí, começa uma fase muito importante, que são os “mapeamentos”, ou seja, regulagens gradativamente mais personalizadas do implante para melhorar a capacidade de entendimento de fala. Esse processo leva alguns meses.
Outra questão de suma importância no desenvolvimento de linguagem das crianças com perda auditiva implantadas é a fonoterapia. Consiste no treinamento auditivo e de fala fundamental para oralização dos bebês que nunca ouviram. A fonoterapia tem relevância semelhante a cirurgia e quando não realizada adequadamente pode comprometer o resultado esperado.